Olhar migrante…
Num congresso, uma pesquisadora fala sobre como se constrói um imaginario negativo do migrante, deslocado por c onta da guerra ou de problemas socioeconômicos, com o uso de generalizações, falseamento de dados, discursos de exclusão, negação (do racismo ou da própria discriminação) ou “proteção” dos iguais.
Um artigo aponta que, ao invés de esclarecer, desmentir e reorientar opiniões, apresentar dados que questonam premissas embasadas no “eu acho”de alguém, ao invés de minimizar discussões (em especial em redes sociais), apenas parece reforçar a “certeza” do indivíduo sobre sua “premissa”.
Postagens me chegam aos borbotões sobre “a invasão terrorista ao Brasil”, “o complo pelas politicas de recepção refugiados” etc… todas com exemplos que foram apontados pela pesquisadora e com dados refutados por diversas fontes “que escondem a verdade” sobre esse assunto segundo os “propagadores da verdade” do “depressibook”…
Tentar discutir não vale a pena. “Desamigar” não é uma opção (cairia na questão do tapar o sol com a peneira e migrar para um mundinho de não contrariedades). Em geral não me questionam sobre coisas que sabem o rumo da minha opinião (e que questionam as deles). Só me resta o desabafo solitário de uma página esquecida uma esfera abandonada (será? )…
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