Uma moedinha número um pra chamar de sua…
Durante conversas sobre a relação que temos com o dinheiro, uma colega do meu trabalho fez considerações bastante acertadas sobre a resistência que tempos com as moedas. Tal observação dela lhe rendeu um pequeno artigo de opinião no jornal da região (link aqui) (Lembra Janete?).
Pois bem. a partir de uma ideia de aplicativo de investimentos lançado nos EUA, pensei algumas
coisas. Esse app monitora todas as transações que o indivíduo faz no cartão de crédito e arredonda os valores para cima. Assim se o usuário gastou US$4,30, o app “sequestra” US$0,70, juntando esses “trocados” para que, ao alcançar um valor determinado, sejam investidos em ações na bolsa.
coisas. Esse app monitora todas as transações que o indivíduo faz no cartão de crédito e arredonda os valores para cima. Assim se o usuário gastou US$4,30, o app “sequestra” US$0,70, juntando esses “trocados” para que, ao alcançar um valor determinado, sejam investidos em ações na bolsa.
Como “quem dispensa tostão, nunca terá milhão”, durante uma viagem, decidi experimentar algo parecido com a ideia do app, indo ao encontro com as reflexões que ouvi dessa colega. Sem ter um app para ajudar, passei a anotar nossos gastos – meus e da minha esposa – durante a viagem e fazer esse arredendamento. Não deu pra investir na bolsa, mas depois de 23 dias, deu pra juntar o montante de um bom almoço pra dois (só juntando moedinhas).
Mas também percebi que cada dia que passa o comércio tem usado uma tática simples – e eficiente – para ganhar mais um pouco de dinheiro: não usar mais valores “quebrados”. No máximo os produtos custam uma fração de real, ou 0,25 ou 0,50. Quando muito 0,75…
Esse “arredondamento” dos preços pelos comerciantes, por outro lado, pode também nos mostrar um “processo inflacionário” endemico. Como tem muito dinheiro(?) circulando (ou muita dificuldade de conseguir os tais centavos), as moedas – e notas – de pequeno valor passam a ser ignoradas, ou preteridas, seja na compra, seja na formação de preços.
Mas ainda sim, vemos que as moedas tem sido requisitadas. exemplo disso são as campanhas de troca de moedas nos mais variados tipos de comércio.
Seja como for, vou tentar empreender formas de aproveitar essas “sobrinhas” de consumo que sempre ficam aqui e ali, perdidas nos nosso bolsos e bolsas, para conseguir amealhar alguns “vinténs” a mais… Vejamos até onde isso vai…
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