Mais duas coisinhas para os próximos dias…
Quanto silêncio… quase se ouve um eco ("… um eco, eco")
Bom, desculpe a piadinha (sem graça diga-se de passagem), mas deixa eu deixar dois apontamentos hoje:
1º ponto: Ainda sobre o povo do direito: Eu não sei bem, afinal estou meio isolado ultimamente, mas não sei se vocês que tropeçam com esse blog concordam comigo: É muito estranho toda essa luta que vemos de grupos de advogados por "inviolabilidade", seja de seu escritório, seja de seu corpo (afinal, aquela história de poder se recusar de soprar o bafometro e não ir preso como qualquer um da "raia-miuda" ainda não me desceu pelos gurgumilhos) não parece uma busca desesperada por um certo privilégio? Que me desculpe juristas e o povo da toga, mas para o povo em geral fica um "sabor ácido de diferenciação social" no ar. Nada contra os advogados, mas penso que devemos ser claros o que queremos. Sabe por que digo isso? A algum tempo atrás, quando São Paulo teve uma mostra de quem realmente manda na cidade – os ataques do PCC (que as emissoras de TV depois daquilo fazem como se estivesse no filme "A Vila": a facção criminosa que age nos presidios [como se não soubessemos de quem se trata – só faltava dizer: "aqueles cujo nome não promunciamos…" ]) eu ouvi algumas repostagens – nem me perguntem em qual canal… – dizem que o "Partido" tinha um constume (ou seria "política"?) de financiar "estudantes de direito"). Sem acusações a ninguém, mas quem ouviu isso em SP ficou com uma (ou várias) pulga(s) atrás da orelha sobre essa relação criminoso-advogado. Espero que seja paranóia minha – temo (em alguns casos) que não seja…
2º ponto: Já viram como tem revista falando sobre o Nazismo? Isso não é uma observação de hoje, é verdade, mas tenho visto que muitas revistas – de editors pequenas ou grandes – se preocupam em escrever sobre o nazismo em todas suas facetas: simbolismos, biografia das lideranças, história, ligações esotéricas…
Acho curioso tal movimento, pois podemos olhar isso através de um prisma sociológico muito inquietante, que conecta esses movimentos com a mundialização das relações que estamos sentido tão fortemente na atualidade. Esse é um assunto longo, e eu gostaria de tratar com mais cuidado, podendo até oferecer referencias a quem por aqui passa. Isso, hoje, será impossivel. Mas é interessante questionar quem tem gerado essa demanda, e por que? Será que é só a curiosidade histórica? ou será que é a inquietação que foi muito bem expressa por uma SuperInteressante de tempos atrás: "Como é que ele pode acontecer?". Acho que devemos acompanhar com cuidado o que rola na Europa, principalmente por causa da União Européia e a chegada de novos membros – vindos do lado leste e, por alguns serem eslavos e/ou muçulmanos – que eram considerados "sub-humanos" pelos nazistas, e movimentos similares em outros países como Itália, França e mesmo Inglaterra e Espanha. Podemos ver uma nova faceta da intolerância, agora com outras cores, mas ainda sim, intolerância. A Itália está endurecendo a vida para os ciganos (que também foram perseguidos pelos nazistas, por exemplo) e ser imigrante pela Europa tem sido um bom tanto pior do que antes…
Conversaremos mais sobre isso… eu espero
Falows povo, inté..
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